“Vamos profissionalizar a gestão da ENA e criar novas oportunidades para a advocacia”, diz diretor-geral

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Brasília – O diretor-geral da Escola Nacional de Advocacia (ENA), Ronnie Preuss Duarte, anunciou planos de profissionalização de sua gestão. Ele falou a respeito de temas discutidos durante o XXVI Encontro Nacional da Escola Nacional de Advocacia e Escolas Superiores de Advocacia, realizado na tarde desta segunda-feira (25), em Brasília. O encontro reuniu os dirigentes e representantes de todas as Escolas Superiores de Advocacia das 27 seccionais da Ordem.

“Vamos profissionalizar a gestão da ENA e criar novas oportunidades para a advocacia, com o planejamento estratégico sendo coordenado pela Deloitte”, disse Duarte em referência à multinacional do setor de auditoria e consultoria Empresarial. “Pela primeira vez fizemos um workshop para a definição dos nossos objetivos de curto e médio prazo, que envolveu a realização de pesquisas, entrevistas e prática de benchmarking”, acrescentou o diretor-geral da ENA.

Duarte explicou que o processo de profissionalização da gestão da ENA abrirá o caminho para a realização de projetos de grande envergadura com o oferecimento de oportunidades não contempladas atualmente pelo mercado de ensino. “A ENA estreará um grande portal voltado à formação prática dos advogados, oferecendo conteúdo que não está disponível do mercado. Há muita oportunidade para a formação acadêmica e pouco conteúdo que possibilite transferência do know how da atividade advocatícia. Vamos criar grandes propostas para suprir essa demanda”, afirmou ele.

“Uma outra novidade será a adesão da ENA ao Programa Anuidade Zero, que será um incentivo à qualificação profissional. Ao se matricular em cursos da ENA, o advogado pagará menos anuidade”, revelou o diretor-geral da ENA.

De acordo com o dirigente, durante os debates realizados no XXVI Encontro Nacional da Escola Nacional de Advocacia e Escolas Superiores de Advocacia foram discutidas as diretrizes gerais para a realização de um grande esforço pela integração das políticas e aplicação de uma visão de que a ENA assegure maior protagonismo das ESAs, responsáveis por atuar mais próximas aos advogados, nos estados.

“Vamos disponibilizar um conjunto de projetos exitosos realizados nas seccionais que possam ser levados a outras localidades com a vantagem de carrearem consigo toda sua expertise consolidada e já testada na prática, algo muito valioso na gestão de projetos”, disse Duarte.

Segundo o diretor-geral da ENA, uma outra novidade é a possível alteração do nome da ENA. “Se depender do desejo de todos os dirigentes de ESAs, em posicionamento que converge com o da atual diretoria do Conselho Federal da Ordem, a ENA mudará de nome e passará a se chamar ESA Nacional”, revelou Duarte.