No início do mês, as obras de restauro do Palácio da Justiça, prédio sede do Tribunal de Justiça de São Paulo, passaram por vistoria. Foram checadas as reformas do telhado, salas e corredores do sexto pavimento, conduzidas por construtora contratada. As obras já estão em fase final. Novas etapas do restauro devem ser iniciadas brevemente, em especial na área dos vitrais das escadarias, com menor interferência nos trabalhos diários.
Em razão dessas novas fases, a coordenadora de restauro do Palácio da Justiça, desembargadora Maria Lúcia Pizzotti, o arquiteto Samuel Kruchin, o sócio do Consórcio Argeplan – Kruchin – Kiefer, Carlos Alberto Costa e os juízes assessores da Presidência Mario Sérgio Leite e Sylvio Ribeiro de Souza Neto se reuniram hoje (20) com o presidente Paulo Dimas de Bellis Mascaretti para panorama atual de acompanhamento das obras.
No final do ano passado, parte do restauro foi concluído com a entrega das salas da Plenária e da Biblioteca. Com a conclusão das obras no sexto andar, será possível utilizar as salas de julgamento, das presidências de Seção e sala das togas. As obras foram vistoriadas pela coordenadora de restauro do Palácio da Justiça, desembargadora Maria Lúcia Pizzotti. “O trabalho tem sido hercúleo e desafiador, mas está compensando pelo resultado”, afirmou.
O Palácio da Justiça é considerado monumento histórico de valor arquitetônico e interesse cultural, tombado pelo Condephaat em dezembro de 1981. Em janeiro de 1933, começaram as atividades no prédio, obra do escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, cuja pedra fundamental foi lançada em 1920. A presença de grandes espaços tornou a construção pioneira no uso de estruturas metálicas. Sua fachada foi inspirada no Palácio da Justiça de Roma.