Brasília – Teve início na manhã desta quarta-feira (20), na sede do Conselho Federal da OAB, o Colégio dos Presidentes de Caixas de Assistência dos Advogados da Ordem. O coordenador nacional das Caixas, Pedro Alfonsin, dirigiu os trabalhos do encontro.
“Nossa independência é construída exatamente na união dos atores internos da OAB. A Caixa de Assistência de cada Seccional será peça ainda mais fundamental no próximo triênio e o presidente Felipe Santa Cruz fez questão de exaltar isso em seu discurso na noite de ontem, por ocasião da posse solene da diretoria. O momento é de construção conjunta e de avanços em todas as áreas afeitas aos trabalhos das Caixas”, disse Alfonsin.
O presidente Alberto Campos, da OAB-PA, representou os presidentes de Seccionais na reunião. “Na nossa Seccional o presidente da Caixa tem status de diretor, tendo inclusive assento, voz e voto nas reuniões de diretoria. Quem conhece nossa realidade sabe a importância que temos que dar e efetivamente damos à Caixa. É o nosso braço assistencial que faz aquele advogado no mais longínquo rincão do Estado do Pará perceber a presença da Ordem tanto quanto o advogado da região metropolitana da capital”, apontou.
Ao longo do dia, serão apresentados e debatidos aspectos e convênios na área administrativa, de saúde, esportes e serviços, com destaque para a comunicação nacional das Caixas, o projeto Anuidade Zero, rede de escritórios compartilhados, questões operacionais e administrativas do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados (Fida), entre outros.
Concad Mulher
A parte da manhã do Colégio teve o lançamento do projeto Concad Mulher, iniciativa que destina políticas exclusivas às advogadas amparadas pelas Caixas de Assistência. Daniela Borges, presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada, esteve na reunião do Colégio e falou sobre a implementação do projeto.
“Este é um espaço extremamente importante no Sistema OAB, haja visto o trabalho indispensável das Caixas. Hoje é mais perceptível a mudança de paradigma na OAB e na advocacia, e o que queremos é que as diferenças não sejam justificativa para a desigualdade, que não sejam o fator legitimador de ações discriminatórias. A criação do Concad Mulher é representatividade, diálogo e construção”, apontou.